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Bilblioteca da escola Presidente Vargas

domingo, 26 de agosto de 2012

FOLCLORE

Continuando com o trabalho sobre folclore ....



NEGRINHO DO PASTOREIO


É uma das lendas mais populares do Brasil, principalmente na região sul. Diz a lenda que um fazendeiro ordenou que um menino, seu escravo, fosse pastorear seus cavalos. Após um tempo, o menino voltou e o fazendeiro percebeu que faltava um cavalo: o baio.

Como castigo o fazendeiro chicoteou o menino até sangrar e mandou que ele fosse procurar o cavalo que faltava. O garoto conseguiu achar baio, porém não conseguiu capturá-lo, então, o fazendeiro o castigou mais ainda, prendendo-o em um formigueiro. No dia seguinte, o fazendeiro se deparou com o menino sem nenhum ferimento, a virgem Maria do seu lado e o cavalo baio. Após o fazendeiro ter pedido perdão, o menino nada respondeu, montou em baio e saiu a galope.
Na versão da lenda escrita por João Simões Lopes Neto, o protagonista é um menino muito negro e pequeno, escravo de um estancieiro muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria. Após perder uma corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez. Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo. Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu. A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Neguinho, montado em um cavalo baio.

CURIOSIDADE: Desde aí o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela ou atirar num cano qualquer naco de fumo.




COBRA HONORATO


Numa tribo da Amazônia, algo inusitado aconteceu uma índia engravidou de uma cobra grande, uma boiuna, após um banho de rio.
Passados nove meses, a índia deu a luz à duas crianças, na verdade duas cobrinhas.
As duas cobras cresceram livremente pela mata e pelo rio. Viviam sempre juntas. Os índios deram-lhe os nomes de: Cobra Honorato (para o menino) e Maria Caninana (para a menina)
Com o passar do tempo as diferenças entre as duas cobras foram ficando cada vez mais evidentes. Cobra Honorato era mais forte e bom, nunca fazia mal a ninguém, sempre estava pronto para ajudar, salvou muita gente de morrer afogada.
Com freqüência, Cobra Honorato vinha visitar a mãe na aldeia. Saia sempre no meio da noite e sob a luz do luar tirava seu couro de cobra e se transformava em um bonito rapaz. Ainda pela madrugada, antes do último canto do galo, Honorato metia-se novamente dentro do seu couro de cobra e mergulhava de volta no rio, voltando a ser a Cobra Honorato.
Já Maria Caninana era violenta e má. Afundava as embarcações, matava os náufragos, atacava os pescadores, feria os peixes. Jamais procurou a sua mãe.
Para desfazer o encanto sofrido pela Cobra Honorato, alguém de coragem teria que encontrar a cobra grande e colocar leite materno em sua boca. Após isso Honorato se transformaria em homem para sempre.
Muitos com pena de Honorato quiseram tentar desfazer o encanto, mas tinham medo quando o viam transformado em cobra.
Até que um dia um soldado, que fez amizade com Honorato enquanto estava transformado em homem, criou coragem e venceu o encanto. Enquanto a cobra grande dormia ele derramou leite materno em sua boca.  Assim o encanto foi quebrado, e Honorato viveu por muitos anos.
Baseado em : Cobra Honorato, Mauricio de Sousa










A história também foi contada com auxílio de fantoche:











O BOTO


Ao cair da noite na Amazônia, o boto cor-de-rosa deixa os rios e transforma-se em um lindo e sedutor rapaz, que sai em busca de uma garota para namorar. Além de galante e sedutor, o boto dança como ninguém e enfeitiça as meninas indefesas. De madrugada, o namorador volta para o rio, onde se transforma de novo em boto. Essa é uma lenda contada na floresta amazônica para explicar por que tantas meninas têm filhos sem pai: são todos filhos do boto.
Fonte: http://sinesiorgomes.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html


ANIMAÇÃO: 




domingo, 19 de agosto de 2012

Semana do folclore

Durante as duas próximas semanas trabalharemos o folclore brasileiro com nossos alunos.

FOLCLORE:
Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das tradições, lendas, contos,provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore

CURUPIRA:



O curupira é um ser fantástico, que segundo a crença popular, habita em florestas, sua função é a de proteger as plantas e os animais, além de punir quem os agredir.
O curupira é descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo e pés com calcanhares para frente que confundem os caçadores. 
Para proteger os animais, o curupira usa mil artimanhas, procurando sempre iludir e confundir os caçadores, utilizando gritos, assobios e gemidos, fazendo com que o caçador pense que está atrás de um animal e vá atrás do Curupira, e este faz com que o caçador se perca na floresta.
Ao aproximar uma tempestade, o Curupira corre toda a floresta e vai batendo nos troncos das árvores. Assim, ele vê se elas estão fortes para aguentar a ventania. Se perceber que alguma árvore poderá ser derrubada pelo vento, ele avisa a bicharada para não chegar perto. 


ASSISTA A ANIMAÇÃO: CURUPIRA


"Curupira" é uma animação nacional, dirigida por Humberto Avelar, e financiada pela prefeitura do Rio de Janeiro. Faz parte de uma coleção chamada "Juro que vi", uma série de animações sobre personagens do nosso folclore.

O SACI


Representado atualmente pela figura de um menino negro de uma só perna que possui um gorro vermelho na cabeça e traz sempre um cachimbo na boca, o Saci também:
- é um ser que vive nas matas;
- é extremamente misterioso;
- é negro, pequeno e possui apenas uma perna;
- usa um capuz vermelho e um cachimbo;
- só tem três dedos em cada mão;
- possui as mãos perfuradas;
- adora assoviar e ficar invisível;
- fuma em um pito;
- adora fazer travessuras;
- pode, em momentos de bom humor ajudar a encontrar coisas perdidas;
- gira em torno de si feito um pião e provoca redemoinhos;
- pode ser malvado e perigoso;
- adora encantar as criancinhas, e as faz se perder na mata;

O Saci é muito peralta. Adora assustar os animais, prendê-los, criar situações embaraçosas para as pessoas, esconder objetos, derrubar e quebrar as coisas, entre outras danações.

Como escapar do Saci?
Algumas pessoas afirmam que o único meio de driblar o negrinho é espalhando cordas ou barbantes amarrados pelo caminho. Assim ele se ocuparia em desatar os nós, dando tempo da pessoa fugir de sua perseguição. O Saci também tem medo de córregos e riachos, por isso, atravessar um pode ser uma alternativa, pois o Saci não consegue fazer a travessia.
Mas o único meio de controlar um Saci, segundo o mito, é tirando-lhe o gorro e prendendo-o em uma garrafa. Para isso é necessário jogar uma peneira ou um rosário bento em um redemoinho. Só dessa forma se pega um Saci. Uma vez preso e sem o gorro que lhe dá poderes ele fará tudo que for mandado.

O Saci tem um dia em sua comemoração. Em 2005, o governo brasileiro, criou o dia nacional do Saci, que deve ser comemorado dia 31 de outubro.

ASSISTA O SACI:
Da série Juro que vi.
Produção Multirio - Direção Humberto Avelar



IARA: 


A Iara é uma lenda do folclore brasileiro, também pode ser chamada de Mãe D'água. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.
A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a veem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem com o qual ela desejar se casar.
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.
Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo, e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé.
Os irmãos de Iara tinham muita inveja e resolveram matá-la à noite, enquanto dormia. Iara, que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou.
Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.

Fonte: http://www.brasilescola.com/folclore/iara.htm

ASSISTA A ANIMAÇÃO:





terça-feira, 14 de agosto de 2012

Semana do dia dos pais

Eu e meu papai foi a história escolhida para essa semana.




As professoras trabalharam os diferentes tipos de famílias e o papel do pai.
Como lembrança para as famílias os alunos fizeram um cartão com uma forma bem diferente...
Confira:















O cartão pronto:







quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A Vitória da Preguiça



Preguiça para volta às aulas??? A escolha dessa semana para a hora do conto é a história: Vitória da Preguiça...

Na Escola das Preguiças do Vale do Sono tudo era muito tranquilo e sossegado... Até a chegada de uma nova preguiça, a Espoleta. Espoleta parecia um furacão, cheia de vida e energia. E antes da hora do lanche já estava deixando as outras preguiças malucas! Mas, a energia de Espoleta acaba salvando a escola... Como? Passa lá na biblioteca  para descobrir ....

História contada no cavalete:




 Atividade proposta: Imagine a escola que combina com o seu jeito, assim como  uma escola preguiçosa combina com  a  escola das preguiças ...