É uma das lendas mais populares do Brasil,
principalmente na região sul. Diz a lenda que um fazendeiro ordenou que um
menino, seu escravo, fosse pastorear seus cavalos. Após um tempo, o menino
voltou e o fazendeiro percebeu que faltava um cavalo: o baio.
Como castigo o fazendeiro chicoteou o menino até sangrar e mandou que ele fosse procurar o cavalo que faltava. O garoto conseguiu achar baio, porém não conseguiu capturá-lo, então, o fazendeiro o castigou mais ainda, prendendo-o em um formigueiro. No dia seguinte, o fazendeiro se deparou com o menino sem nenhum ferimento, a virgem Maria do seu lado e o cavalo baio. Após o fazendeiro ter pedido perdão, o menino nada respondeu, montou em baio e saiu a galope.
Como castigo o fazendeiro chicoteou o menino até sangrar e mandou que ele fosse procurar o cavalo que faltava. O garoto conseguiu achar baio, porém não conseguiu capturá-lo, então, o fazendeiro o castigou mais ainda, prendendo-o em um formigueiro. No dia seguinte, o fazendeiro se deparou com o menino sem nenhum ferimento, a virgem Maria do seu lado e o cavalo baio. Após o fazendeiro ter pedido perdão, o menino nada respondeu, montou em baio e saiu a galope.
Na versão da lenda escrita por João Simões Lopes Neto,
o protagonista é um menino muito negro e pequeno, escravo de um estancieiro
muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido
como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria. Após perder uma
corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e
perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio,
mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez. Desta vez, além da surra, o
estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o
comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo. Três dias depois, o
estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com
a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a
ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora
estava no céu. A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por
um Neguinho, montado em um cavalo baio.
CURIOSIDADE: Desde aí o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela ou atirar num cano qualquer naco de fumo.
COBRA HONORATO
Numa tribo da Amazônia, algo inusitado aconteceu uma índia
engravidou de uma cobra grande, uma boiuna, após um banho de rio.
Passados nove meses, a índia deu a luz à duas crianças, na verdade duas cobrinhas.
As duas cobras cresceram livremente pela mata e pelo rio. Viviam sempre juntas. Os índios deram-lhe os nomes de: Cobra Honorato (para o menino) e Maria Caninana (para a menina)
Com o passar do tempo as diferenças entre as duas cobras foram ficando cada vez mais evidentes. Cobra Honorato era mais forte e bom, nunca fazia mal a ninguém, sempre estava pronto para ajudar, salvou muita gente de morrer afogada.
Com freqüência, Cobra Honorato vinha visitar a mãe na aldeia. Saia sempre no meio da noite e sob a luz do luar tirava seu couro de cobra e se transformava em um bonito rapaz. Ainda pela madrugada, antes do último canto do galo, Honorato metia-se novamente dentro do seu couro de cobra e mergulhava de volta no rio, voltando a ser a Cobra Honorato.
Já Maria Caninana era violenta e má. Afundava as embarcações, matava os náufragos, atacava os pescadores, feria os peixes. Jamais procurou a sua mãe.
Para desfazer o encanto sofrido pela Cobra Honorato, alguém de coragem teria que encontrar a cobra grande e colocar leite materno em sua boca. Após isso Honorato se transformaria em homem para sempre.
Muitos com pena de Honorato quiseram tentar desfazer o encanto, mas tinham medo quando o viam transformado em cobra.
Até que um dia um soldado, que fez amizade com Honorato enquanto estava transformado em homem, criou coragem e venceu o encanto. Enquanto a cobra grande dormia ele derramou leite materno em sua boca. Assim o encanto foi quebrado, e Honorato viveu por muitos anos.
Baseado em : Cobra Honorato, Mauricio de Sousa
Passados nove meses, a índia deu a luz à duas crianças, na verdade duas cobrinhas.
As duas cobras cresceram livremente pela mata e pelo rio. Viviam sempre juntas. Os índios deram-lhe os nomes de: Cobra Honorato (para o menino) e Maria Caninana (para a menina)
Com o passar do tempo as diferenças entre as duas cobras foram ficando cada vez mais evidentes. Cobra Honorato era mais forte e bom, nunca fazia mal a ninguém, sempre estava pronto para ajudar, salvou muita gente de morrer afogada.
Com freqüência, Cobra Honorato vinha visitar a mãe na aldeia. Saia sempre no meio da noite e sob a luz do luar tirava seu couro de cobra e se transformava em um bonito rapaz. Ainda pela madrugada, antes do último canto do galo, Honorato metia-se novamente dentro do seu couro de cobra e mergulhava de volta no rio, voltando a ser a Cobra Honorato.
Já Maria Caninana era violenta e má. Afundava as embarcações, matava os náufragos, atacava os pescadores, feria os peixes. Jamais procurou a sua mãe.
Para desfazer o encanto sofrido pela Cobra Honorato, alguém de coragem teria que encontrar a cobra grande e colocar leite materno em sua boca. Após isso Honorato se transformaria em homem para sempre.
Muitos com pena de Honorato quiseram tentar desfazer o encanto, mas tinham medo quando o viam transformado em cobra.
Até que um dia um soldado, que fez amizade com Honorato enquanto estava transformado em homem, criou coragem e venceu o encanto. Enquanto a cobra grande dormia ele derramou leite materno em sua boca. Assim o encanto foi quebrado, e Honorato viveu por muitos anos.
Baseado em : Cobra Honorato, Mauricio de Sousa
O BOTO
Ao cair da noite na Amazônia, o boto cor-de-rosa deixa os rios e transforma-se em um lindo e sedutor rapaz, que sai em busca de uma garota para namorar. Além de galante e sedutor, o boto dança como ninguém e enfeitiça as meninas indefesas. De madrugada, o namorador volta para o rio, onde se transforma de novo em boto. Essa é uma lenda contada na floresta amazônica para explicar por que tantas meninas têm filhos sem pai: são todos filhos do boto.
ANIMAÇÃO:
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